Esse termo tem sido muito falado ultimamente, uma realidade que estamos aprendendo, aos poucos, a incorporar em nossa realidade.
Há até pouco tempo tínhamos que “vestir” um uniforme, um avental, ou um jaleco, de “o profissional exemplar”, não importa qual fosse a nossa realidade de vida no momento.
Quem nunca ouviu a frase “problemas pessoais ficam em casa” e assim nos enquadramos na caixinha do trabalho, da aula, do escritório, da comunidade, da cultura, da sociedade … e por aí vai.
A proposta da educação e principalmente, para o pós pandemia, é de uma educação integral.
A BNCC traz o conceito de que nesse processo, tanto crianças como adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável, entre outros.
-Como alcançar as habilidades necessárias como educador, sem olhar para nossas próprias emoções e viver plenamente a experiência?
A partir do momento em que passamos a integrar, respeitar e atender nossas necessidades, tanto emocionais quanto profissionais, sem separações, entendendo que a gestão emocional está diretamente relacionada à gestão profissional e vice-versa, poderemos desenvolver as habilidades necessárias para criar, de fato, uma educação integral.
Para alcançar esse propósito, ou seja, viver as competências socioemocionais na educação, esse objetivo precisa ser intencional, fazer parte não só do planejamento, mas da vida, a começar pelos educadores, em suas próprias realidades.
Afinal, por definição, “As competências socioemocionais são habilidades que você pode aprender; são habilidades que você pode praticar; e são habilidades que você pode ensinar”.
“Acreditamos que a Educação alinhada ao Empreendedorismo, poderá erradicar a pobreza e a ignorância social, trazendo desenvolvimento e qualidade de vida para todos os envolvidos no processo.”
Desenvolver uma Identidade Empreendedora, não significa que a partir de agora tudo dará certo, mas principalmente, que aconteça o que acontecer, seremos capazes de aprender com a situação, criar novas soluções e buscar inovações.
Se trata de um novo olhar para o erro ou o “fracasso” e limitações. Uma nova maneira de perceber a situação e vivenciar as experiências de forma analítica e sistêmica, como oportunidade de novos aprendizados.
Se trata de incluir ao Fazer, o Sentir, com permissão, liberdade e criatividade para Ser, rever, reestruturar e recomeçar!
Novos recursos em tecnologia e através de startups, estão sendo criados, especialmente para auxiliar os educadores, com novas ferramentas para facilitar a dinâmica na educação, porém, se faz necessário desenvolver uma nova Identidade Empreendedora na educação, ou seja, “caminhar junto com essa inovação” com novas maneiras de atuação para resultados mais efetivos. E nessa parte em especial, nós podemos ajudar!
” Antes de uma empresa falir, a mente de seus executivos entra em colapso. Antes de profissionais liberais serem excluídos do mercado, a mente deles se engessa. Antes de casais implodirem seu romance, suas emoções entram em decadência”
Augusto Cury
A possibilidade de se tornar um educador-empreendedor pode ser uma das soluções para reverter o crescente desinteresse pela carreira. É um caminho possível para ajudar professores a usar seus talentos e dedicação a permanecerem entusiasmados com sua profissão e a compartilharem suas melhores práticas, criando uma maneira diferente de navegar na profissão sem abandoná-la ou perder a vontade de ensinar.
(*) Susi Barboza, Pedagoga, Empreendedora, Trainer em PNL, Coach nível pleno, co-fundadora do projeto Toque de Mestre, Suporte Emocional e Profissional para Educadores.