Cada vez mais se ouve falar da necessidade de inovação, criatividade e transformação para lidar com as mudanças atuais, porém, a mudança mais importantes é a que acontece dentro de nós.
Toda situação de crise, inevitavelmente traz crescimento e consequentemente, uma nova forma de pensar emerge trazendo possibilidades.
Escolas estão se adaptando a este novo “cenário” e, para isso, se faz necessário criar uma mentalidade empreendedora por parte da instituição e dos educadores para consequentemente favorecer o desenvolvimento desta mentalidade nos alunos.
A tecnologia já vinha tomando espaço em todas as áreas e interligando pessoas por toda parte, agora com a pandemia, a era digital se tornou um dos principais meios de comunicação. Muitas escolas tiveram e estão tendo que se reinventar para dar conta da ineficiência em sua maneira de atuar,
Segundo estudo do Instituto Crescer, apenas 17,7% das escolas públicas e 36,2% das particulares se dizem preparadas para suportar o momento atual e o pós-pandemia. Os resultados evidenciam que as instituições já não vinham aplicando tecnologia de maneira incisiva em seus processos de aprendizagem, antes das medidas de distanciamento social, o que acabou agravando a situação.
Ao se deparar com a insatisfação da família, alunos e professores; com a instabilidade financeira, política e social, a escola se viu na urgência de desenvolver novas estratégias, planejamentos e treinamentos de equipe para atender a exigência de uma situação inevitável e sem controle.
Segundo Drucker, “Qualquer indivíduo que tenha à frente uma decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e comportar-se como tal. O empreendedorismo é um comportamento, e não um traço de personalidade.”
Agora mais do que nunca se faz necessário fortalecer algumas competências fundamentais, como habilidades intra e inter relacional; a boa comunicação; o pensamento crítico; a colaboração; a criatividade; a ética e a capacidade de se relacionar com outras pessoas, resolver problemas e de tomar decisões.
O modelo “receber respostas prontas, decorar e repetir” já está fora dos novos padrões. Estimular a pensar, criar e inovar faz parte da mentalidade empreendedora, gerada pela participação de todos em alinhamento com a solução do desafio em um mundo cada vez mais complexo.
Antes de mais nada é preciso abertura para aceitar que:
– Algumas coisas vão precisar mudar;
– Você não vai entender tudo, mas pode entender o básico em que está influenciando;
– Vai precisar desenvolver novas habilidades;
– Começar a fazer o que tem que ser feito.
Afinal, quem percebe as mudanças enquanto ocorrem, sai na frente.
Sabemos que mudar nem sempre é confortável, mas adquirir uma postura aberta a renovação para atender a complexidade do momento fará toda a diferença.
A crise trouxe oportunidade de desenvolvimento das novas Habilidades do Futuro , em que a complexidade do momento requer habilidades de uma mente empreendedora. Complexo por definição quer dizer: com (junto) + plexo ( tecido) = tecido junto.
E qual o grande Legado que a pandemia deixa para nós?
Podemos juntos criar um novo conceito de educação, em que as partes possam interagir com o todo de forma construtiva e complementar, com colaboração e participação de todos , a partir de uma Visão Unilateral para uma Visão Ampla.
Questione se existe uma cultura empreendedora, de fato, na sua escola.
– Se não, de que maneira poderá ser implementado essa nova forma de pensar que auxiliará a escola, educadores e alunos de forma integrada.
– Busque o apoio de profissionais competentes. O Toque de Mestre, suporte emocional e profissional para educadores pode ajudar você e sua instituição a criar uma cultura empreendedora que alinhará a forma de pensar e agir dos gestores, educadores, estudantes e em sua comunidade.
(*) Susi Barboza, Pedagoga, Empreendedora, Trainer em PNL, Coach,
co-fundadora do projeto Toque de Mestre. Equipe especializada na Saúde Emocional, Capacitação e Formação para Educadores.
Acesse o link e saiba mais sobre esse projeto dedicado aos educadores