A vida às vezes nos coloca em situações inusitadas, onde parece que perdemos o controle da situação, seja por uma situação de perda de um ente querido, de relacionamento, de emprego, empresa… de repente se instala um caos e nos sentimos inseguros, sem chão, perdidos.
A dor do luto pode ser devastadora. Embora a morte seja a única certeza na vida de qualquer pessoa, isso não significa que seja fácil lidar com ela.
Negação: em um primeiro momento, a pessoa não é capaz de aceitar a perda e não consegue imaginar um futuro sem a presença de quem se foi. A dor da perda é tão grande que parece irreal;
Raiva: nessa fase a pessoa se revolta com o mundo, se sente injustiçada e não se conforma por estar passando por isso;
Negociação: o indivíduo começa a aceitar a perda e tenta negociar, prometendo ser uma pessoa melhor caso consiga superar o momento;
Depressão: a pessoa se isola, tornando-se melancólica e se sentindo impotente diante da situação. Este é o momento no qual a pessoa entende que a perda é inevitável e incontornável;
Aceitação: essa é última fase do luto, quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade, sem desespero ou negação. O indivíduo passa a enxergar a realidade como realmente é.
Essas situações que surgiram com a pandemia, trouxeram mudanças em vários setores, o sistema que conhecíamos econômico, educacional e social não é e nem será mais o mesmo. Nós não somos mais os mesmos.
libertar-se das culpas
se adaptar às mudanças
Continuar encontrando motivos para viver
Cuidar das suas emoções
Caos é uma palavra que descreve a imprevisibilidade dos sistemas. Muitos já devem ter ouvido falar da frase “efeito borboleta” que diz que o simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão.
Vivemos e estamos vivendo ainda momentos de muitas incertezas. Passamos por um período onde foi preciso “nos formatar”, assim como um computador quando está com um programa obsoleto precisa ser formatado, olhamos para nós mesmos reavaliando nossos costumes, hábitos, crenças… as prioridades mudaram, nossa percepção sobre nós mesmos, sobre a vida e as pessoas mudaram.
Emergir tem haver com brotar. É um convite para voltar ao natural, à essência , à verdade interna, nos permitir que algo possa emergir desse novo momento que faça sentido para nossa vida.
Depois do caos vem o momento de escolhas, nos manter no velho ou no novo, assimilando os aprendizados e nos comprometendo em adotar o que for preciso para nos alinhar com o novo.
Passar por perdas pode ser devastador, mas é importante entender que o caos é uma fase da mudança.
São nossas escolhas, e nossas práticas, os recursos internos e a ajuda das pessoas certas que nos ajudam a atravessar um momento delicado, incerto e doloroso. Portanto, busque ajuda se precisar.
Encontre motivos para mais um passo, um pequeno passo. Lembra do efeito borboleta? pequenas ações podem trazer grandes resultados. Não desista, supere !!